terça-feira, 12 de maio de 2015

7 Maio | O dia!

Desde segunda-feira que recebo os parabéns e só hoje faço anos. Recebi tantas mensagens de contagem decrescente, tantos posts a avisar que era amanhã (hoje) que eu fazia anos, que acho que desde que Maio começou embarcámos todos neste espirito.

As pessoas conhecem-me. Os meus amigos conhecem-me. A minha familia conhece-me e não só conhece, como se chega à frente, como metem mais sorrisos no rosto, mais balões nas conversas, mais festa na vida. Dei por mim, aVER corações ao alto, a pré-festejarem e estarem ainda mais entusiasmados que eu. E eu? Eu sorria por dentro, eu vivia ao segundo, a mil, a absorver, a fazer… aVIVER.

7 de Maio.

O meu dia. O meu grande dia…

Já devem ter percebido que eu adoro fazer anos, tanto quanto adoro a minha vida e a respeito.
Estou-me literalmente a "lixar" se são muitos ou poucos, se passa rápido ou não (a verdade é que passa a correr sempre que estamos felizes, e eu estou), o que eu quero mesmo é chegar ao fim de cada ano (e já agora, de cada dia) eRECONHECER e perceber, e acima de tudo, sentir que não deixei nada por dizer, nada por fazer e fui o mais fiel a mim mesma, ao que sentia e ao que queria e estava cada dia mais perto da pessoa que me queria tornar.
25 anos! Um quarto de século!

Que espectáculo estar viva! E sentir-me como tal.
Tanta coisa já vivida. Tanta por viver. Tanto por fazer e mais ainda porAPRENDER.

24, foste talvez o ano mais intenso e duro desta minha jornada. Levaste a minha Nonô, encheste-me de preocupações, de intempéries, duvidas, muitas desilusões, muito stress, muitos desafios.

Trouxeste-me uns TACs, numa sexta feira 13 que preferia não ter visto, muito menos aberto.
Acabaste com um dos meus grandes sonhos, para já. Sim, porque não me dou por vencida.

Ao mesmo tempo que isto tudo acontecia, a minha vontade de viver mais e melhor continuava a avultar. Quero viver tão afincadamente, não quero desperdiçar nada, muito menos o meu tempo.

Trouxeste-me uma lealdade para comigo mesma que outrora gnorava, uma despreocupação enorme em querer agradar a todo o mundo. E por falar em mundo, fechei o meu, esvaziei-o de tudo o que não me acrescentava, tudo o que me estorvava, tudo o que me pesava. E amei com todas as forças, os meus. E amo. Tanto.

Choquei com muitas verdades, aprendi a viver com elas, nuas e cruas. Mas é o que é, por isso passa à frente.

A ilusão pode ser boa por uns momentos, mas nunca toda a vida.
Fiquei mais leve, mais forte e mais autêntica. Carreguei bastante nos meus defeitos e ainda lhes juntei mais uns, enquanto outros aprendia a manusear. Não me perdi em teorias, quando foi para chorar, chorei, quando foi para rir, ri. Quando tinha algo a dizer, disse. Quando sentia expressei. Não dá para ficar a vida toda com espinha entalada na garganta. Também caí e também me levantei; e segui e continuei. É o que todos fazemos não é?

Quedas fazem parte de qualquer percurso que valha a pena trilhar, verdade?

Aprendi que o que mais rapidamente me deita realmente a baixo, é a exaustão. Aprendi que dormir bem pode curar muitos males e que há noite raramente se resolvem problemas.

Aprendi a amar com tanta força, com tanta emoção e intensidade que só mesmo os que valem a pena e amam-me como sou, conseguiramRESISTIR e ainda me ampliar.

Aprendi a dar, ainda mais, a dar muito. A dar sem esperar, mas a aprender que há muita gente que sabe abusar.

Aprendi que tentar, é arriscar, arriscar é fazer e fazer é viver.

Aprendi que o sofrimento é o intervalo entre duas alegrias, e vamos ser tão felizes na medida em que fazemos por isso e acreditamos que isso vale a pena.

Aprendi a importância do perdão e em como em alturas de desgaste e rodopio, a tolerância e sinergia são imprescindíveis.

Aprendi que quando as pessoas dão muitas desculpas para não estarem presente nos melhores (e piores) momentos da nossa vida, não devemos fechar os olhos ao óbvio, antes que essa pessoa desça ainda mais na falta de respeito por nós mesmos. Viver e aprender, viver e aprender. Sempre.

Ao mesmo tempo que tanto aprendi, fui abençoada e tanto viajei: Madrid, Barcelona, Tenerife, Angola, Dubai, Londres…

Umas em lazer, outras em trabalho várias vezes. Todas elas frutíferas. Todas elas incrivelmente maravilhosas.

Profissionalmente foi o ano mais exigente, aquele que ou nos eleva ou nos deita a baixo. Aprendi a ser muito rigorosa, essencialmente comigo mesma. A não interessar as horas de trabalho (e foram tantas) mas sim os resultados, porque as empresas atravessam em todo o lado uma pressão enorme e nunca esta incerteza empresarial e económica, fora tão grande e tão competitiva. Assustadora também.

Nos meus projectos paralelos, lancei o Caderno da Felicidade, que foi até hoje do que meu mais gozo fazer, e sem dúvida o que teve mais sucesso.
Vivi momentos únicos, aventuras dignas de filme, vivi muito, muito mesmo. Com muita veemência e essencialmente com muita, muita gratidão porESTAR viva, porque no meio disto tudo o que aprendi melhor durante este ano, é que um dia estás cá o outro já não estás.

A vida passa, queiramos ou não. Vivamos de acordo com isso ou não, não há volta a dar. é viver, agradecer,SORRIR, lutar e amar. Amar muito. Amar o mais possível.

Obrigada do fundo do meu coração por estarem desse lado a acompanharem a minha travessia, a deixarFLORES no meu caminho, a partilharem o que escrevo e a fazerem de mim alguém muito feliz.

Tenho um presente para vós, em sinal de reconhecimento, em sinal de sonho, em sinal de agradecimento. Um blog. A minha casa on-line para vosRECEBER. Abre hoje. Já podem entrar e por aqui indo ficar: www.nitadomingos.com

25 estou pronta!

Hoje é o primeiro dia do resto da minha (nossa) vida! Vamos a isso!

Com amor e emoção,

Nita Domingos

Sem comentários:

Enviar um comentário