sábado, 31 de outubro de 2015

BOOOOH! Doce ou travessura?

BUUUH!
Se há coisa que a vida me ensina é que todos os dias são dia de festa.

Aliás a vida deve ser sentida, vivida e agradecida. Todos os dias. E se hoje é o dia das Bruxas, vamos vivê-lo e aproveitar a ocasião! Se gostas de te disfarces, decorar abóboras, experimentar receitas assustadoras, porque não? 

Medo, susto? O que te assusta?

Partilho com vocês algo que já escrevi à um tempo mas que hoje parece-me o dia ideal para partilhá-lo!
Assusta-me. Assusta-me muita coisa e cada vez mais. Assusta-me esta indiferença humana, esta insanidade sem verdade. Assusta-me os programas de televisão, assusta-me os valores transmitidos e invertidos através dela. Assusta-me os ódios clubistas e raciais.

Assusta-me o conformismo, a mediocridade. Assusta-me quem abana muito os ombros para qualquer pergunta que façamos. Assusta-me o egoísmo que começa a ser tão banal, tão normal. Assusta-me a selva que criamos. Assusta-me que não respeitem as diferenças. Assusta-me os comentários das redes sociais a incentivar e ampliar ressentimentos, rancores. Assusta-me tanta informação distorcida, tanta verdade escondida. Assusta-me a falta de diálogo, de companheirismo, de lealdade. Assusta-me o futuro que agora se constrói. Assusta-me a vitimização constante e o "desculpismo" fulminante. Assusta-me o vazio, a impaciência, as bombas mentais que disparam a toda a hora. Assusta-me a falta de afectos. Assusta-me a violência na defesa e no ataque e no combate. Assusta-me a falta de peso na consciência. Assusta-me a confusão que fazem entre o bem e o mal, a verdade e a mentira. Assusta-me a pressão, a exaustão e a mente sempre em turbilhão. Assusta-me esta nova geração e o modo como lidamos com ela. Assusta-me a falta de gratidão e humildade. Assusta-me a falta de encantamento, a falta da simplicidade maravilhosa. Assusta-me a explosão emocional dos relacionamentos e o tapa buracos que eles às vezes são. Assusta-me a falta de soluções, os recursos gastos e as desmotivações. Assusta-me ver vidas à deriva, ver saúdes a serem desperdiçadas, sentimentos a serem deplorados e negligenciados.

Assusta-me a raridade com que se fala e sente e aje-se em concordância com a felicidade a um contexto mais global. Assusta-me a cara deprimida e os maus modos das pessoas em muitos sítios.
A falta de qualquer motivação, de qualquer sorriso, de qualquer paixão e empenho. Assusta-me a falta de elogios e as proporções que dão e publicitam o mal. Assusta-me que as pessoas se desconheçam e não consigam controlar os seus pensamentos e a sua vida. Assusta-me que durante o tempo que aqui estão não vivam com emoção. Assusta-me o desprezo, o desdém sem olhar a quem. Assusta-me o ciclo do medo e da angustia. Assusta-me a falta de astúcia. Assusta-me, juro que às vezes este mundo me assusta. E muito.

Mas o medo não me impede de ser feliz e de abraçar novos desafios, todos os dias, e a ti?
HAPPY HALLOWEEN!

Aqui fica o link com sugestões para um halloween muito muito FELIZ!
https://www.pinterest.com/nita_domingos/halloween-feliz/

Nita










sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Rápido!

Ontem cheguei ao escritório e já estavam duas pessoas em fila para reunirem comigo sem eu ter marcado nada.
Eu adorava receber-vos a todos, ajudar-vos, ser a ponte. Mas a verdade é que o tempo voa e infelizmente não chego a todo o lado.
O meu tempo é o meu maior luxo.
O tempo finta-nos, troca-nos as voltas, tira-nos o tapete, mas ele jamais para.
Somos feitos do que fazemos com o tempo que temos, mais ainda do que o tempo que temos em si mesmo.
Produzir e rentabilizar em todas as áreas da minha vida sempre foi uma enorme prioridade para mim quando a meta é ser feliz. 
A única maneira de conseguir um equilíbrio pessoal e profissional, foi e é viver intensamente e no imediato.
 
As pessoas dizem-me para ter calma. Quando o fazem ainda me dá mais vontade de despachar.
Tem uma parte terrível: stress
Tem uma parte maravilhosa: Organizar, filtrar, relativizar e não perder tempo com o trivial ou com coisas sem importância.
Detesto deixar um monte de assuntos na gaveta por fazer ou concluir, e nas empresas tenho problemas em passar esta minha filosofia de rentabilizar, despachar, obter resultados.
Quando os quadros superiores me bloqueiam o fluxo rápido do trabalho, e demoram duas semanas a dar-me uma resposta que se dá em 15 minutos, a minha vontade é desistir desta rapidez e eficácia, deste fazer de tudo um pouco e rápido.
Torna-se absolutamente desmotivador numa empresa que uma série de assuntos (importantes) seja para o dia seguinte, e depois para a semana seguinte e depois não dá jeito… e depois passa-se um ano… e depois vem o problema de se ter adiado.
Uma vida feliz não é uma vida em que se espera por tudo. É uma vida que se quer, faz e relaciona-se com pessoas com mais vontades e menos desculpas! Não só no trabalho, mas em tudo na vida!
Vamos a isso!
 
Nita
 

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Eu podia estar quieta, ficar na zona de conforto. Mas escolhi ir mais longe e arriscar a ser feliz.

Linhas do diário de hoje…
Eu podia estar quieta, eu podia não sair da zona de conforto, não me expor, não arriscar nada, não sonhar com nada. Podia ir pela correnteza fácil e hábil de um destino que às vezes se acredita fazer sentir.
Podia não sentir estes medos tão cheios de uma adrenalina que parece que nos sucumbe mas nos mantém vivos. Podia estagnar os meus projectos devido às noticias sofríveis dos telejornais, podia seguir todos os meus medos vitais, todos os sinais que por vezes estão e são bem visíveis. Devia dormir mais e fazer menos. 
Quero parar a minha cabeça e quando o faço eis que surge uma ideia que me tira da cama, que me faz correr, que faz tentar perceber, melhorar, conceber e escrever. E por vezes o corpo rende-se a um auto-cansaço que só eu construo. A culpa é minha e a responsabilidade também. Não me deveria queixar, mas isto hoje é uma página de diário. Onde a força e a fraqueza se juntam como o fazem a todos os seres humanos. 
E aqui estou eu, humanamente muito imperfeita.
Depois penso em tudo isto, meto tudo isto em questão, quando a saúde me dá algum abanão, quando o meu irmão me diz "já não tens tempo para mim". E aí dói, e aí cai-se numa realidade de egocentrismo que possa ter construído em mim mesma, mas depois diz-me "oh mana, mas fazes coisas para mim que ninguém faz, e tens coisas lindas e portanto eu ajudo-te",  e tudo volta à luta, ao desafiar de ser mais, de inovar mais, de construir mais. Ambição? Talvez seja. Mas eu gosto mais que sejam sonhos, que sejam coisas "feitas", que sejam legados, que consiga tocar qualquer coisa de um modo único. 
E mesmo quando tenho todas as duvidas de novo, quando o corpo cansado e o olho esgotado diz "Nita pára", a mente diz "Nita faz!". E eu sigo esta última, pois é ela e a alma que me fizeram avançar sempre, escolher um caminho feliz e contente, e que apesar de todos os medos, foi ela que controlou e contrariou o que o destino tinha escrito, e por isso sou-lhe fiel, de alma e coração, com amor e paixão.



terça-feira, 27 de outubro de 2015

Não há nada mais importante que tu

 
 
Não sei porque ainda não escrevi aqui só para ti.
Ontem quando te perguntei se podia colocar a nossa fotografia, tu respondeste:
“Mas com texto mana?”
Denunciavas um olhar de suplica, para que eu o fizesse.
Meu amor, se as palavras explicassem a importância que tens na minha vida, isso seria redutor.
Mas eu escrevo-te, meu amor. Que nunca fique nada por dizer, nada por saber, nada por expressar.
Falar de ti é falar de mim, começamos no mesmo ponto, tivemos origem nos mesmos seres e sempre foste tu, desde o momento em que eu sabia que estavas na barriga da mãe, depois de ter pedido a Deuses e Troianos, foste logo a pessoa mais importante da minha vida.
Até hoje.
Hoje muito mais.
Até sempre.
Sempre muito mais.
Não há amor mais incondicional do que aquele que sinto por ti.
Não há nada mais importante que tu.
Não há ninguém mais especial que a tua pessoa.
Escrevo-te meu amor, como mãe e como irmã, como amiga e como tua fã, escrevo-te para te dizer que quando sou chata é para te educar, que quando sou melga é para algo te ensinar, que quando peço responsabilidade é para te preparar para seres o líder da tua vida e o herói da tua história.
Escrevo-te para te dizer que dás a maior alegria aos meus dias, que vamos sempre precisar um do outro, que somos parceiros de luta e de vida.
Escrevo-te com orgulho, com emoção e com um amor que não me cabe no peito.
Escrevo-te para te agradecer o facto de todos os dias dizeres “Gosto muito de ti!”. Agora também eu o digo com muito mais frequência.
Tens o cuidado de antes de me dares alguma noticia menos boa da escola, perguntares se eu estou bem. Tu és a pessoa que mais me pergunta isso e eu tenho a certeza que és aquela que mais sente quando estou e não estou.
Escrevo-te meu amor, para te dar as mãos, a alma e a vida, para te dizer que estou aqui a defender-te, a tentar menorizar os teus disparates, a saber das tuas histórias e vitórias. Dos teus amigos, das tuas namoradas, dos teus medos e dos teus sonhos.
Escrevo-te meu amor, para te dizer a bênção que é ser tua mana mãe e como o destino foi tão incrível para comigo, para que nos saísses na rifa e viesses dar um ar tão brilhante à nossa família.
Escrevo-te meu amor, para te dizer que te vejo muito como sou, que te vejo em espelho, que estes seis anos que vives com a mana foram de longe os melhores de sempre. E sei que para ti também e isso deixa-me muito feliz.
Escrevo-te meu amor, para que ganhes raízes e asas, para que te sintas com base e com liberdade para seguires o teu próprio caminho e fazeres as tuas próprias escolhas.
Escrevo-te meu amor, para te dizer que és o miúdo mais bonito do mundo, que mesmo quando me chateio não te amo menos por isso, que mesmo quando fico a trabalhar horas e horas a fio tão focada que mal falamos, não te amo menos por isso, que mesmo quando te chamo vinte vezes para estudar, não te amo menos por isso, mesmo quando me dás alguma noticia menos boa, não te amo menos por isso.
Nunca te vou amar menos do que aquilo que sei, menos do que aquilo que sinto.
Que eu seja sempre a tua ponte entre os adolescentes e os adultos, que eu seja sempre capaz de te dialogar contigo. Que esta nossa cumplicidade jamais se perca, que saibamos sempre dar o melhor de cada um de nós nisto de amar e educar e que cheguemos sempre a bom porto com bons resultados.
Escrevo-te meu amor, para nunca te esqueceres que são estas palavras as mais importantes da minha vida.
Com amor,
Nita, a tua manamãe
 

 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

E às vezes é preciso arrumar a vida.

Quem me conhece e acompanha o meu dia-a-dia agitado sabe a importância que arrumação tem na minha vida! O lema é casa arrumada, vida organizada! Só assim conseguimos manter o equilíbrio nas nossas vidas. 
Arrumar a casa, a mala, as gavetas é muito importante, mas arrumar a nossa cabeça também. 
Hoje deixo-vos uma série de sugestões de como arrumar a vida, a mente e o nosso espaço. 
Em jeito de brincadeira conseguimos juntar e ARRUMAR os dois mundos.

E às vezes é preciso arrumar a vida. Soltar um sorriso. Organizar o espaço. Limpar a alma. 
Arejar a cabeça.
E às vezes é preciso mandar tralha fora e hospedar felicidade e sentir liberdade.
Comecemos então pelas gavetas, na minha modesta opinião, é o que custa mais arrumar, é recordação atrás de recordação. Algumas coisas que nem servem mais, mas ali ganham pó, enchem espaço, pesam demais e nós vamos enchendo e enchendo, por vezes até as corrediças caem e cedem de tanto peso e empurrão que vão ganhando. Até que um dia não dá mais para esconder a bagunça nem da gaveta nem do ser, nem do mundo, nem do viver. E é preciso seleccionar, o que valeu a pena e faz parte de nós, e aquilo que já não serve. Já não se ajusta, está grande demais, ou fica bem apertado e aperta-nos assim a alma e o coração.
Agora que somos maiores, temos de doar isso para os outros. 
Deitar fora, ou entregar mesmo a quem nos deu. Alguns rancores que deixamos acumulados e agora já nem parte podem fazer da nossa vida. Nós queremos agora paz e leveza, que nada nos prenda sem certeza.
Precisamos de espaço, então rasgamos o que nos fez mal, colocamos no lixo os aparas lápis da gaveta da escrivaninha. Já não dá para escrever grandes histórias com eles. Agora não precisamos mais de rascunhos feitos a lápis, agora é tudo a caneta, bem legível e impresso. A vida não nos dá borracha, só corrector. Às vezes.
Agora o armário.
Todos aqueles casacos e capas que fomos tendo numa tentativa de nos protegermos do mundo, e que estão a ocupar espaço nesses cabides do varão das emoções, também já não são precisos. 
Os cabides podem ficar, é sempre bom termos onde pendurar, mas agora não queremos mais capas pretas, pastosas e encorpadas. Nós queremos ver a vida como ela é, queremos ser como somos, e chegou a altura de sermos isso. Nós. Apenas nós, sem muitos casacos que nos apertam, sem muitas capas que nos ocultam demais. Não somos perfeitos. Mas também já não temos receio de nos mostrar ao mundo como somos. Gostem ou não. Só interessa o que faz falta, o que não faz falta, também nem falta faz.
Agora a cozinha.
Todos aqueles tachos já gastos que já não cozem amores, todas aquelas frigideiras que eram antiaderentes e agora aderem toda a gordura da vida, peganhentas que dão um trabalhão a limpar. Estas também vamos deitar para o lixo. Já não dá mais para viver com meios cozinhados, fritos pegados ou sujidade na cabeça que já nem aceita esfregão. Lixo, é a melhor opção.
O resto da casa é mais fácil, limpa-se o pó da dor para esta ser aprendizado, sacode-se os tapetes de toda essa poeira que a areia da vida nos dá: desilusões, dissabores, rancores, ansiedades e falsidades. Depois sacudir também as carpetes e prestar atenção às nódoas, pensar sobre elas. Às vezes nódoas significam que houve festa, são amuletos da felicidade, portanto se elas não saírem não nos preocupemos. Tenhamos mais atenção se as pegadas que lá estão, são de quem importa, pois só isso é que interessa.
Depois de sacudir tudo, vamos ver se as lâmpadas da nossa casa vital estão fundidas ou se estão todas a funcionar como deve ser. São os sonhos, as lâmpadas da vida, convém tê-las a funcionar para nos iluminar e dar essa luz aquelas noites escuras. Só as lâmpadas dos sonhos e das paixões o conseguem fazer.
Ah.. e os cortinados? Estão pendentes caídos, japonesas tortas que só deixam ver metade da luz da vida? E essas janelas? Bem desenferrujadas? A abrir facilmente para a alegria entrar e bom ar se respirar? E os estores correm bem para cima e cheios de confiança ou é preciso muita força e gasto de energia?
Isto de passar do arrumar, para o inspeccionar dá um trabalhão e exige reflexão. Mas nós só queremos agora mais espaço, mais luz, mais conforto para hospedar a nossa vida, o nosso novo ser. Poder olhar pela janela com olhos de poesia, perceber o encanto e a magia que a vida nos confere com cada sol e novo dia.
Ou seja, preparar a casa, para liberar espaço para a felicidade, aconchegá-la bem, mimá-la sem desdém! Encher os vasos com flores e amores, acender as velas, colocar as toalhas com cor bordadas a esperança, e paciência. Pratos de coragem e persistência. Copos transparentes sem sujidade do mundo. Talheres bonitos para dourar o cenário. Guardanapos ilustrados capazes de limpar as amarguras e as angústias.
No fim, contemplar tudo e sorrir, dar as boas vindas ao que está para vir, e nessa mesa bonita, bem decorada e reanimada, janta com a felicidade para comemorar o arrumar, o renovar da tua casa. Da tua vida.

Podem ver  sugestões de arrumações felizes no meu pinterest!
Inspirem-se!

Nita







Incluir. O verbo mais bonito!!

Incluir.
O verbo mais bonito e com mais sentido ao longo deste blog, A mãe da Maria incluiu-me, e aqui estou eu a escrever.
Sou a Nita, a irmã do melhor amigo do Tomás (irmão da Maria) e mais uma felizarda por me ter cruzado no caminho desta família maravilhosa e ter sido abençoada com o melhor abraço do mundo, o da Maria. Eu e a Maria caminhamos na mesma estrada. Também eu sou diferente, um olho para Belém, outro para Santarém.
Uma audição que se perdeu aos 17 anos sei lá eu para onde (se a viram digam-me), uma doença esquisita e uma miúda muito feliz. Tenho 25 anos. Sou mana-mãe do Diogo, esse reguila amigo do Tomás. Muitos sonhos. Muitos projectos. Livros e agendas escritos. Empresária de várias empresas.

E acima de tudo, realizada. Vocês não imaginam como a inclusão pode ser um milagre. Para todos. Todos precisamos de incluir e ser incluídos. Cada um de nós tem uma missão a ensinar e muitas a aprender. Se não incluírem, se não se habituarem a fazê-lo, vos garanto que perdemos todos. Foi por ter lutado pela minha própria inclusão, num bate pé constante e virando costas a olhares trocistas que hoje sou o que sonhei e consigo ainda ajudar os outros a serem a sua melhor versão. Foi por me terem incluindo, por me terem aceite que hoje eu sou tão feliz. Aprendi a gozar com os meus defeitos.

Afinal também ninguém é perfeito, não é? Aprendi a ser menos egoísta e que afinal estas “coisas” do ser diferente e especial não acontecem só aos outros. Quanto potencial não se perde quando se exclui algo só por ser diferente? Porque é que o mundo é tão conformista e relutante à mudança, se ela tantas vezes nos eleva para patamares superiores e nos faz avançar? Se agora nascêssemos todos assim ou assado, e em vez de excepção a deficiência fosse regra? Não nos habituaríamos a viver na mesma? A lidar uns com os outros? Queridos pais, não queiram apenas um mundo melhor para os vossos filhos, mas ensinem os vossos filhos a serem melhores para o mundo, isto é, a saberem incluir mesmo aqueles que são diferentes deles.

Todos temos um coração que bate e uma vida por viver.

Valorizemo-nos, então!

E de preferência com INCLUSÃO!
Nita Domingos
(fã e amiga da linda família da Maria)


domingo, 25 de outubro de 2015

Coragem

O que precisamos mais que nunca, são grandes doses de coragem.
Coragem para encarar o mundo, para perceber as pessoas. 
Coragem para saber quem somos. Coragem para escolher, coragem para se amar e viver. 
Coragem para encarar as noites e os dias cinzentos, com chuva e ventos. Coragem para ser feliz!
 Todo o mundo pode ser infeliz, não custa nada, é só lamentar, mas ter coragem para  a alegria tocar e em nós habitar, é algo que temos mesmo de começar a pensar! 
Chega da prisão da infelicidade, é responsabilidade nossa sair dela, tal como é nossa responsabilidade viver a vida com liberdade e lealdade, para que possamos aceitar que a vida é curta, mas torna-lá ou não pequena, é uma escolha nossa, que mais uma vez, exige coragem e sensatez!

Nita

sábado, 24 de outubro de 2015

O ego pode ser o nosso maior inimigo

Foto retirada da net 


Nós, os rapazes, temos uma mania um bocado estranha de gostar de miúdas com maus
feitios, as difíceis.
Claro que quando vamos sair reparamos nas mais seguras, nas curvas, no olhar e no sorriso. Olhamos uns para os outros e às vezes dizemos alto demais “eh puto, olha-me aquilo!”
Nunca falamos muito de amor, falamos mais de sexo e de desejo. Aquele que se parece demasiado apaixonado por uma miúda difícil recebe logo como troca dos miúdos, um palavrão.
Somos esquisitos, sabem?
O ego pode ser o nosso maior inimigo.
Ao início a luta constante dá-nos pica, mas isso não nos aquece nas noites de Inverno. No Verão entre jogos e ruas, isso é diferente.
Porque nem sempre são essas cheias de curvas, seguranças e desapegos aquelas que nos fazem felizes.
As que gostam mesmo de nós são chatas. Às vezes pirosas e outras vezes lamechas. São carregadas de feminismo e de tudo o que isso implica. São intensas, seguras no que sentem, apaixonadas por nós. Ciumentas, claro. Querem-nos a todo o tempo para elas, como se o amor se fosse esgotar no minuto a seguir.
Às vezes sufocam-nos e respondemos menos bem.
Outras vezes, assustam-nos.
Têm medos e manias.
Mas são loucas por nós. Quando se apaixonam fazem planos, fazem tudo para que estejamos bem e dão um toque romântico a tudo o que fazem.
Viram um mundo, defendem-nos, ampliam as nossas qualidades, escondem os nossos defeitos.
São aquelas que sorriem quando chegamos cansados, que suportam o insuportável, aquelas que preparam o pequeno-almoço despenteadas mas a sorrir, aquela que conhece os teus segredos e os teus medos, aquela que canta a vossa música como se tivesse num festival, aquela que procura e te dedica letras com conteúdo, aquelas que nos mostram ao mundo e nos dão na cabeça por causa da Playstation, aquelas que se preocupam quando estás doente e vão a voar ter contigo. Nunca vão perceber os nossos vícios, nem algumas das teorias dos nossos amigos.
Mas a verdade é que gostam de nós. A verdade é que somos muito mais frágeis do que aparentamos e para lá do nosso ego está a necessidade de sermos amados para sermos mais completos.
Nem todos admitem, se calhar porque nunca encontraram uma miúda louca de amor por eles.
Depois de tantos tombos, depois das maiores desilusões com miúdas donas de si e do mundo, depois de copos, engates e jogos, encontrei aquela que me fez perceber porque tudo teve que ser como foi, e que uma miúda chata e intensa é aquela que verdadeiramente gosta de nós.
Se te apaixonares por aquelas lindas de morrer que todos olham, mas que nada se preocupam contigo, que fazem jogos de desprezo, que tanto se lhe dá como se lhe deu, vão fazer de ti o homem que pode chorar, mesmo que nunca o tenhas feito.
E como diz a minha avó, mais vale ter uma mulher que gosta de nós do que uma colecção de biscates, e tudo o que precisamos de fazer é aprender a amar aquelas que podem fazer o nosso coração bater.
Antes que a percamos.
Antes que nos arrependamos de a termos perdido.
Sim porque elas também sabem fechar a porta e mais ainda, nunca mais quererem saber o caminho de volta. E sabes? Elas vão ser felizes mais tarde ou mais cedo com alguém que as valorize e não tenha medo de ter uma miúda chata ao lado, mas acima de tudo, que o ame!
 
 
Todos os direitos reservados
Nita

Um dia a vida...

Um dia a vida bateu-me com tanta força que me ensinou a resistir. 
Depois a aceitar e depois a seguir.
De seguida fez tremer todas as minhas crenças e convicções, levantou vento que soprou em várias direcções.
Fez revolutear os pensamentos, instaurou-se um caos hediondo e era preciso começar de raiz a organizar e reconstruir.
Um dia mentiram-me de tal maneira e tão consecutivamente, que aprendi a seguir com a verdade. Mesmo que custe, mesmo que doa.
Um dia roubaram-me o tapete, enxovalharam todos os meus valores e aí eu aprendi o que era lealdade para comigo e firmeza no meu caminho.
Um dia falhou comigo quem eu menos esperava, e eu aprendi que as palavras valem muito pouco, que são as atitudes e acções que fazem tudo o resto.
Um dia aprendi que há ciclos que por mais que se queiram manter, tão destinados a serem encerrados e que a vida vai-nos dando indicações e provas disso mesmo. O que pensamos ser perda, torna-se livramento.
Um dia aprendi que é importante virar a página, que custa começar do zero, mas que um bom guerreiro volta sempre a batalha.
Um dia aprendi que por vezes perdemos demasiado tempo com factos que só existem na nossa mente.
Um dia aprendi que aos olhos dos outros as nossas prioridades são a igualdade do uso do nosso tempo e precisei intrepidamente de me certificar que as pessoas mais importantes para mim são as recebem o meu melhor!
E por falar em tempo, aprendi que o tempo é muito precioso e não volta atrás. Um dia estás aqui e no outro já não estás. 
Por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro, sem deixar de viver o presente. O meu futuro ainda está por vir.
E pode vir de maneira a que eu consiga sempre dar-lhe um jeito e projectá-lo de qualquer forma, e foi por aí que aprendi que devia descruzar os braços, vencer o medo e partir todos os dias em busca dos meus sonhos, dos meus objectivos e da construção do caminho até eles. Porque a vida é uma passagem que deve ser feita com um coração cheio de coragem nos passos e amor em todos abraços!

Paz <3

Nita 

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Decide o que te faz feliz.


Decide o que mereces.
Não te contentes com pouco!
Sê exigente e inteligente a escolher e decidir, a aceitar e a seguir.
Decide o que queres, o que gostas, o que te apaixona.
Vive o presente constantemente, o medo foge dele a sete pés. Mantém-te focado, revigorado e apaixonado. 

Pela tua vida. E... essencialmente por ti.
Supera-mo-nos a partir do momento em que decidimos o que merecemos!
E tu mereces muito, certamente!
 

Nita

Pela tua vida! Arrisca-te!

Quantas vezes já não sentiste que a tua vida estava estagnada? Que tudo nos últimos tempos tinha sido muito parecido? Que tu e as pessoas à tua volta estão sempre a queixarem-se? Que ambicionavas há meses fazer certas mudanças, engrandecer a tua vida e o teu eu, e de repente percebes que continua tudo muito idêntico?
 
Quantas vezes a letargia e a preguiça se instauram e parece que se perde o encantamento e tudo fica amorfo?
Quantas vezes tiveste a força e inspiração para cons
eguires viver melhor e de repente ela esvai-se?
Quantas vezes adiaste expressar os teus sentimentos por preguiça ou por achares que os outros já sabem? Que os outros já sentem?
Muitas, talvez. E no entanto, sentes sempre que falta qualquer coisa mais que se possa celebrar e ampliar, que podes intensificar a tua vida se olhares para tudo e contemplares, se agradeceres mais tudo o que tens, tudo o que és, se encontrares nos sorrisos dos que amas novas forças, se sentires profundamente o sabor dos alimentos ou o conforto de um duche quente, se te lembrares que ninguém é eterno e por isso passas a expressar-te mais, a valorizar mais as pessoas, a organizares melhor o teu tempo para que tenhas aqueles minutos só para ti.
E entretanto dás por ti a responsabilizares-te assim pela tua vida e pelas tuas escolhas, e haverá em cada amanhecer um motivo de celebração, onde existe menos desculpas e mais acção.
E quando começares a fortalecer as tuas relações, a elogiares, a reconheceres, a seres tu mesmo, a magia acontece, verás o mundo com olhos de criança e com mais leveza e a partir daí tudo ganhará nova cor e os dias serão repletos de pequenos milagres. Milagres esses que só acontecem a quem está desperto e consciente da dádiva da vida.
Arrisca-te. Sê mais. Sente mais. Vive mais. E melhor!


Nita. Vossa. :) 

 Créditos de fotografia - JCDuarte

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

AGENDA DA FELICIDADE | Já tens a tua?

Sempre gostei de planear. Penso que a ausência de um plano a curto prazo, é um plano para o fracasso. Com uma vida tão preenchida como a que temos hoje em dia, a existência de uma agenda torna-se indispensável. Já há alguns anos, nasceu a Agenda da Felicidade. Este é o terceiro ano que o fazemos.
 
 Sempre quis algo que me inspirasse, uma agenda que projectasse felicidade e me desse balanço suficiente para lá chegar, onde eu pudesse escrever os meus sonhos, as minhas reuniões e por lá andassem frases e textos que despertassem o melhor de mim, o melhor de todos nós. Uma agenda que é uma espécie de amuleto pela sua história, uma agenda generosa, qie ajudasse a ajudar todos os que intervem neste processo. Quem a faz, quem a representa, quem a imprime, quem a adquire e quem a vê. Em um mês e pouco foram mais de 250 por esse mundo fora. Pensar nisso deixa-me feliz. O feedback tem sido tão positivo que ainda que saiba que falta lá uma coisa ou outra, só tenho motivos de me orgulhar de mim e da minha equipa e acima de tudo, de todos vocês que a adquiriram e me seguem.
 

2016 vai ser um grande ano, se grande for a nossa atitude e vontade de ser feliz. Ao olharem para a agenda quero que pensem nisso, quero que agarrem o ano e transformem-no no melhor da vossa vida. É com cor e com amor que revelo estas imagens para que todos vocês fiquem a conhecer este projecto: Com muito amor, alegria e gratidão, Nita
 

 
Para encomendas & informações sobre a Agenda da Felicidade, visitem o nosso site em 
www.agendadafelicidade.com e/ou enviem-nos um email para encomendasnitadomingos.com
 
Cada agenda tem um custo de 15,00€ já com portes de envio incluídos (para Portugal Continental) e ao comprar está a contribuir com 2,00€ para a APLAS - Associação Princesa Leonor, Aceita e Sorri.
 
Do que estás à espera para agarrar a tua Agenda? Vamos a isso!
 

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Viver a vida com paixão!

A única pessoa capaz de controlar e dirigir a nossa vida somos nós. 
Somos nós que podemos usar o nosso poder mental para a direccionarmos o melhor modo possível. Se não tivermos qualquer controlo andamos por aqui a vaguear de um modo descontrolado.

Os nossos limites somos nós que os criamos, queiramos ou não, pessoas que se queixam gastam mais energia em lamentações do que em soluções.
Todos os momentos, são momentos em que se pode recomeçar, não é preciso ser Janeiro para fazer a lista e votos e comprometermos com a mudança, isso pode ser feito sempre que necessário.
Tentemos assim não perder doçura do agora, o hoje e todos aqueles que temos ao nosso redor. Essencialmente as pessoas. Que são o melhor da vida!!
É por elas e por nós que nos movemos, que buscamos grandes coisas, que sentimos, que evoluímos.
É com elas que partilhamos o nosso mundo. E é mesmo por isso que devem ser valorizadas e reconhecidas. Que nunca nos falte energia ou tempo para isso.
De todos os beijos e abraços que damos, nunca sabemos qual serão os de despedida.
Acalmem o vosso coração, entreguem-se à vida com alegria e paixão! 
Semana feliz para todos, 
Nita