quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Não desistas

É quando te abandonas. É quando priorizas tudo à tua volta menos o teu tempo.
É quando todos parecem ser mais importantes que tu.
É quando metes a responsabilidade da tua vida e escolhas nas mãos dos outros.
É quando tens medo de sofrer, de falar, de expor o que sentes que entras no descaminho da vida.
É quando te esqueces do teu poder pessoal, do teu tempo de vida, do milagre que é aqui estar, da sorte que é ter liberdade para andar.
É quando não aceitas as tuas vulnerabilidades e foges do que temes que ficas vazia.
É quando te deixas ir, te deixas levar e quando dás por ti todos controlam a tua vida, menos tu.
É quando não desistes dos outros, mas isso está a fazer com que aos poucos desistas de ti.
É quando não te dás ao direito, não te posicionas, não comandas o teu barco, que ele naufraga.
É quando olhas em volta e parece que todos se foram e tu ficas só com as tuas dores que parecem ter o peso do mundo. Mas não têm e sabes? Tu és o único capaz de as cicatrizar, perdoar e entender de modo a que cada dor se torne numa preciosa lição.
Usa tudo a teu favor e recomeça com mais amor (por ti.)
Vais ter que viver contigo todos os minutos da tua vida, como pode alguém ser mais importante que tu? Como? Explica-me.
Que erro crasso este. Que maus que somos por vezes para nós mesmos. Quando deixamos que nos magoem e ainda nos damos por vitimas dessa mágoa, quando sabemos melhor que ninguém o que somos.
Dói, por vezes magoam-nos, outras magoamos mas as adversidades vistas por outro prima são das poucas maneiras que a vida nos dá para que possamos desenvolver a nossa força, redirecionar as nossas escolhas e estarmos mais perto daquilo que queremos e merecemos para nós.
Não desistas de ti! Nem da vida que mereces e que te espera agora mais forte!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Não desistas de ti



É segunda-feira, apanhaste trânsito, chuva e vento. E a tua alegria já se foi, o stress começou e já nada te está a correr muito bem.

Para.

Não desistas já de ti, quando o fazes a tua vida fica em suspenso. Não desistas hoje de ser a tua melhor versão. Não desistas das resoluções que fizeste 11 dia atrás.

Não desistas de dar o melhor de ti, de levantar a cabeça, de te encheres de coragem para não seres hoje o que não desejas para ti, para que não seja mais um dia que desperdices na azáfama e mais uma segunda-feira em que tudo reclamas e pouco mudas.

Deves isso a ti mesmo: não desistir de ti.

És responsável pelo que fazes, pelo que queres e pelo modo como o consegues.

É quando desistes de ti que os outros também desistem e fazem de ti aquilo que eles querem, conforme lhes convém e não a ti.

Não desistas da tua atitude, do teu sorriso, da luta e da tua vontade.

Não desistas da tua felicidade, de aproveitares as oportunidades, de escolheres quem queres perto (e longe) de ti.

Não desistas até ficares orgulhoso, até te sentires realizado, afortunado e feliz.

O sucesso é daqueles que não desistem! Essencialmente deles mesmos,

Coragem,

Nita

domingo, 10 de janeiro de 2016

Parabéns querida mãe

Brilhas sozinha.
E hoje brilhas ainda mais de um modo tão peculiar, mãe.
Parabéns à mulher que faz hoje 49 anos.
Que começou a trabalhar aos 13 com personalidade forte, ambiciosa, lutadora e corajosa.
Parabéns à mulher independente que quebrou todas as regras, que saiu de casa com coragem, que viveu uma paixão proibida com o encantador do meu pai.
Parabéns à mulher que por amor tudo aguentou, que por amor tanto lutou.
Parabéns à mulher que não se deu por vencida - destemida, a quebrar padrões.
Que contrariamente ao tudo o que se esperava não casou, mas vive há trinta anos com o homem da sua vida.
Parabéns à mulher que me gerou, que aos três anos médicos contrariou.
"Não há muita esperança! Ela vai ficar incapacitada... Ela tem uma doença..." Ela... Ela.... Ela que sou eu! Ela que tu pegaste e correste mundo para salvar. E tão bem salvaste.
Ela que tu nunca abandonaste, que não aceitaste ser apenas mais uma e que guardaste até hoje em lágrimas vertidas uma afirmação assombrosa de um médico.
Nunca soube o que ele te disse. Nunca te perguntei. Nem nunca quis saber. Sei apenas que do caos viraste estrela, que o ímpeto da desgraça nos fez tudo quebrar e com vontade conseguir.
Estou aqui. Tão realizada, como amada, como feliz. Tremendamente feliz. Conseguimos, viste? É que tu jamais duvidaste!
Parabéns a quem conciliou carreira, filhos, casa, distâncias, feitios difíceis, agruras e desilusões.
Parabéns ti, dona de uma beleza tão tua, líder tão inteligente, que faz tanta coisa ao mesmo tempo com essa capacidade e raciocínio tão top, tão rápido, tão difícil às vezes!
Parabéns a quem viajou sozinha comigo por esse mundo fora com a filha com a cabeça cheia de ligaduras, dores e pontos com um sorriso nos lábios, com amor no coração e com medos escondidos que nunca foram trespassados para mim.
Parabéns a quem ouviu "cortamos a cabeça do lado errado da sua filha."
Parabéns a quem teve o amor e a coragem de gerar outro filho mesmo depois de sabermos que haveria possibilidade de ele ter este meu bicho. ( Nasceu perfeito como tu! )
Parabéns a quem trabalhou arduamente, construiu empresas, gerou mais de 7 centenas de postos de trabalho, aturou o inturavel, geriu, liderou, exemplificou, noites de preocupações gigantes, responsabilidades gigantescas.
Parabéns a quem ouviu dizer que o navio se tinha virado com a nossa mercadoria lá dentro e não desistiu de lutar além fronteiras.
Parabéns a quem foi sempre leal consigo própria, com uma exigência exímia em tudo e em tudo procurou a perfeição.
Parabéns a quem passou para mim a criatividade, os bons ambientes, o bom gosto e a exclusividade. Não queremos o bom, queremos o melhor. E fazemos por isso contando uma com a outra. Sempre.
Parabéns à mãe e mulher forte, vaidosa e dona de si própria.
Parabéns a quem sempre viveu para os seus, que sempre teve em casa o seu porto de abrigo.
Parabéns a quem confiou na sua filha para tomar conta do seu filho.
Parabéns a quem sempre se escusou a arranjar desculpas e jamais aceitou que eu pudesse ser menos do que sou.
Parabéns à minha fonte, ao meu molde, aquela que é a minha continuação, aquela que passa por mim e pela minha pessoa tantas vezes e eu por ela.
Parabéns à minha mentora, protectora e refilona mas que sempre me deu toda a liberdade para eu conduzir a minha vida como sonhei a todos os níveis não perdendo a minha própria identidade e vontade. Com muita intensidade e energia.
Parabéns a ti parte de mim, minha mãe, minha rainha, meu vulcão, minha inspiração.
A maior sorte da minha vida foi, é e será ser tua filha!
Que sejamos este 2 em 1 o resto das nossas vidas! 
És enorme, querida mãe!
Love you queen ❤️ happy, happy day! 


sábado, 9 de janeiro de 2016

O amor não sobrevive de teorias

O amor não sobrevive apenas de teorias, de promessas e de palavras.
Desculpa, mas não sobrevive.
Desculpa, mas isso tudo é lindo.
Desculpa, mas não basta.
Não me interessa nada aquilo que dizes, se o que fazes é o contrário.
Não me interessa nada aquilo que prometes se é para o vento levar.
Não me interessa nada aquilo que garantes, se é para desculpar.
Dizes que mudas. E eu já não acredito.
Não tens de mudar por ninguém a não ser por ti mesmo e eu não tenho o direito de te exigir isso, aliás não tenho o direito de te exigir nada.
O amor constrói, não destrói.
O amor não é um exame, são aulas diárias em que todos aprendem e agem.
O amor verdadeiro prova-se todos os dias nos detalhes, nos momentos, na prática, na coerência entre o sentir, o pensar, o fazer e demonstrar.
As teorias já não me bastam, as promessas já não me convencem.
As garantias perderam a validade e o que dizes eu já não acredito…
Não te enganes. Não te deixes levar pelas teorias, pelo ter de fazer, ter de mudar, ter que viver… a vida não tem de…. A vida vive-se com o que se tem! Se aprenderes a valorizá-lo já é então meio caminho andado!
 
Boa viagem!
 
Nita

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Adiar estes momentos é crime


Há demasiado tempo que isto não acontecia. Não vos quero mentir, mas não me recordo de no ultimo ano ter algum momento parecido.
Ao constatar isto sinto-me ridícula. Não encontro outra palavra.
Andamos sempre a correr, não é? Andamos sempre a ocupar a agenda, a lutar, a querer mais, a despachar, a atender telefonemas, a responder a mails, a preparar isto e aquilo, a a fazer isto e aquilo...
Marionetas de um sistema, criado por nós.
Gabei-me de ter vendido todas as agendas, de ter dado saltos astronómicos em termos profissionais, de ter amado muito, de ter vivido muito, de ter feito muitas surpresas, muitas viagens e dado muito de mim, mas isto não fiz e se calhar isto é mesmo a coisa mais importante da minha vida. E da tua também, mãe.
Lá fora a chuva cai, como se me abençoasse o que eu acabo de viver e ainda agora comecei a escrever.
Era uma sexta-feira como todas as outras, ambas tínhamos afazeres, coisas imensas para planear, um molho de papeis na secretária que aumenta a cada dia,  mas eu cheguei à sala, como se fosse instinto levada por anjos e disse:
-Mãe, vamos ver um filme.
Eram cinco da tarde.
Pensei sempre que ias dar uma desculpa, ou eu voltaria atrás naquilo que tinha acabado de dizer.
Mas não.
Sentámo-nos, eu escolhi um filme, começamos a ver. Começamos a meter telemóveis em silêncio, a virar o ecrã para baixo, e ambas a olhar para a televisão.
Depois trouxeram-me o meu Starbucks, agarrei-o com uma mão, olhei para ti e exclamei:
“Não há luxo maior que este! Não há nada mais importante que isto.”
Tu concordaste e sorriste.
Claro que não há, continuei a sentir-me ridícula, a sentir-me Auto defraudada e pensei que esta mania de nós invertermos prioridades, andarmos sempre a pensar no depois enquanto desperdiçamos o presente, que esta mania de achar que temos tempo para tudo e tudo se fará, um dia pode-nos sair cara demais.
Tu fazes 49 anos no domingo, e nenhuma de nós, nem ninguém sabe o que a vida nos guarda. Adiar estes momentos é crime, é roubar tesouros ao tempo, é enganá-lo, é furtá-lo com a alma…
Nita






P.s. Aproveitem a chuva para partilharem bons momentos com aqueles que gostam no conforto do lar e sintam a gratidão que é estar com eles e ter um tecto.
 

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Pessoas boas também se cansam


Pessoas boas também se cansam

Cansam de esperar por promessas que não são cumpridas, por palavras que não foram sentidas, por sentimentos que não foram expressos.

Elas gostam de dar, mais ainda de amar, não cobram mas cansam-se de lutar.
Uma relação com outra pessoa, seja ela qual for, tem dois lados.

Há mínimos tolerados.

As pessoas boas também se cansam das injustiças, de serem saco de boxe muitas vezes, de tentar sempre perceber o outro enquanto raramente alguém se mete no lugar das mesmas.

Pessoas boas compreendem até um certo ponto, conseguem ir, e geralmente vão com tudo o que conseguem e podem, mas pessoas boas não são parvas e quando os outros abusam elas também sabem o caminho para a frente.

Pessoas boas também conhecem a exaustão, conhecem o dar demais e sofrer demais ainda. Conhecem o ter de explicar sem o outro tentar perceber.

Também se cansam de dar chances e oportunidades enquanto os outros as esquecem no minuto a seguir a terem-nas como garantidas.

E um dia… um dia lindo elas simplesmente mudam. Simplesmente se cansam. Simplesmente protegem-se e escolhem outro caminho, e escolhem outros sonhos, e não abdicam de serem felizes.

A vida tem os seus limites, nem sempre aquilo que se espera está destinado a ser nosso. É mais provável que seja nosso aquilo que os outros e nós fazemos para ser.

Nita

 

 

 

domingo, 3 de janeiro de 2016

Quando amas o outro demais, amas-te a ti de menos...

O amor é lindo, mas não é de ferro
Nos últimos tempos assisti a uma nuvem negra sobre os relacionamentos. As pessoas perderam a coragem de amar. Umas cansaram-se, outras mudaram, outras ficaram a lutar sozinhas, outros foram traídos, outros abandonados…
Acomodaram-se, deixaram de se valorizar, desrespeitaram o outro e achavam que ficava na mesma tudo bem.
Grande erro!
O amor não é de ferro, não se pode acreditar que se faz com ele o que se quer e depois o amor prevaleça e continue firme e forte.
O amor não dá desculpas, não entra em jogos, não atira constantemente coisas à cara, não pede tempo repetidamente.
Aqueles que dizem “ah tenho de pensar”, eu acho que têm mais é de sentir. O amor não se pensa, sente-se e vive-se.
O amor não é uma lógica, uma regra, não é indiferença, é um sentimento que merece respeito.
O amor também se cansa quando fica ao abandono, quando em cima dele depositam tudo o que é frustrações. Por muito que uma pessoa ame a outra, por muita entrega que dê, se não há mínimos e reconhecimentos significa simplesmente que não há amor.
Amor não se mendiga, não se implora, não se pede. Não se pede algo que se tem de dar de boa vontade.
O amor flui, é sincero, quer estar perto sem desculpas, dá um jeito sempre para os reencontros. Move-se montanhas, acrescenta, cresce. Não vale a pena forçarmos algo que não é para ser.
Um amigo meu diz sempre “o que um não quer, dois não fazem”. Como ele tem razão.
Tudo o que é sobre pressão um dia torna-se em explosão.
Não se pressiona o amor. Pressionar alguém a estar connosco é burrice, é mágoa ilusionista. É destrutivo. Podemos e devemos dar motivos para ficar, mas quando chega ao fim, quando se luta demais, quando só um ama, o fim é iminente.
Mesmo que doa muito, mesmo que custe demais, mais vale vir a dor toda de uma vez, do que andar a vida a sofrer, a contar migalhas, a enganar-se, a falsificar o amor, e as esperanças dos outros.
E sabes o pior? É que quando amas o outro demais, amas-te a ti de menos. E isso é tão perigoso!
 
Nita
 
 
 
 

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Espera muito é de ti mesmo

Existe um ladrão da felicidade, são as expectativas aquando mal aplicadas.

Não sou a favor de abolirmos a expectativa de termos um dia bonito e lutarmos por isso, de termos a expectativa de tudo correr melhor e fazermos a nossa parte.

Agora quando colocamos grandes expectativas nos outros acabamos por nos magoar. Primeiro porque muitas vezes para nós é lógico ter essa expectativa, mas para eles que são pessoas diferentes pode ser irrelevante.

Nos últimos meses, dececionei-me por isso mesmo. Criei demasiadas expectativas, demasiado altas que soaram a cobrança. Falhei redondamente.

O que aconteceu? Frustrada e magoada fiquei.

Mas afinal a culpa não é de ninguém, a não ser minha. Quando nos amamos incondicionalmente e aos outros igual, acabamos por baixar as expectativas e viver de um modo mais tolerante.

Criemos expectativas que nos tirem da inércia e façam ser melhores pessoas, expectativas para nós mesmos, para que nos façam agir, sair da zona de conforto e conhecer os mais variados tipos de felicidade.

Expectativas que não sejam cobranças ou pedidos que os outros mudem. Afinal isso não é da nossa responsabilidade, por isso criar essa expectativa é ilusão e quem provavelmente vai sofrer somos nós.
Temos é de aprender a lidar com elas da melhor maneira, usá-las a nosso favor, e quando as expectativas velhas não servirem mais, criemos novas e construamos a nossa habilidade de nos relacionarmos com as mesmas.
Mas que jamais deixemos de esperar o melhor, essencialmente de nós mesmos.

Este ano: