Existe um ladrão da felicidade, são as expectativas aquando
mal aplicadas.
Não sou a favor de abolirmos a expectativa de termos um dia
bonito e lutarmos por isso, de termos a expectativa de tudo correr melhor e
fazermos a nossa parte.
Agora quando colocamos grandes expectativas nos outros
acabamos por nos magoar. Primeiro porque muitas vezes para nós é lógico ter
essa expectativa, mas para eles que são pessoas diferentes pode ser
irrelevante.
Nos últimos meses, dececionei-me por isso mesmo. Criei
demasiadas expectativas, demasiado altas que soaram a cobrança. Falhei redondamente.
O que aconteceu? Frustrada e magoada fiquei.
Mas afinal a culpa não é de ninguém, a não ser minha. Quando
nos amamos incondicionalmente e aos outros igual, acabamos por baixar as
expectativas e viver de um modo mais tolerante.
Criemos expectativas que nos tirem da inércia e façam ser
melhores pessoas, expectativas para nós mesmos, para que nos façam agir, sair
da zona de conforto e conhecer os mais variados tipos de felicidade.
Expectativas que não sejam cobranças ou pedidos que os
outros mudem. Afinal isso não é da nossa responsabilidade, por isso criar essa
expectativa é ilusão e quem provavelmente vai sofrer somos nós.
Temos é de aprender a lidar com elas da melhor maneira, usá-las a nosso favor, e quando as expectativas velhas não servirem mais, criemos novas e construamos a nossa habilidade de nos relacionarmos com as mesmas.
Mas que jamais deixemos de esperar o melhor, essencialmente de nós mesmos.
Este ano:
Sem comentários:
Enviar um comentário