segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

2015, foi O ano!

É hora de balanços.
2015, um ano que marcou.
Foi dos melhores da minha vida. Não estive aqui de passeio a ver jogar apenas os outros ou a ver filmes.
Eu construo o que desejei.
Mesmo com muitos medos, avancei.
Realizei um sonho enorme, viajei muito, trabalhei muito, amei mais que tudo, fiz surpresas, dei sem pedir, corri riscos, vivi sobre uma pressão terrível, conheci pessoas más, cai, levantei-me, aprendi, deixei partir muita coisa que tinha de ir e que já pouco ou nada me acrescentava.
Vivi como se não tivesse outro ano. Vivi intensamente e verdadeiramente focada nos outros. Não consegui chegar a todos.

Poucas foram as coisas que deixei por fazer. Poucas deixei por dizer. Enlouque0ci, mas vivi.

No jogo da vida sou sempre atacante, conduzo a bola para onde eu desejo que ela vá.

Entro em campo desconhecido, esfolo os joelhos, a alma e o coração. Não desisto logo que consigo levanto e volto ao jogo. Sempre ambiciosa, sempre para ganhar. Assim eu sei que qualquer erro que eu cometa é na tentativa de acertar e não deixar de lutar.

Fui duas vezes ao Dubai, fui a Nova York, Paris, Londres, Marbella, Madrid, Barcelona, Roma, Luanda várias vezes, Gana, Tenerife…

Não parei um mês no mesmo sitio.

Dei entrevistas, colaborei em projectos, apadrinhei a APLAS, lancei as agendas, lancei o blog, tive uma festa de anos plena de significado.

Iniciei várias empresas, fiquei a pertencer a outras. Expandi.

Descobri-me no meio das viagens, fiz as surpresas mais bonitas, dediquei-me ao trabalho como nunca, procurei evoluir, procurei surpreender e superar-me.

Conheci a exaustão de perto, tive duas fases de dias completamente terríveis. Chorei de cansaço, chorei pela sensibilidade, chorei ao constar que as pessoas que eu achava estarem, não estavam, chorei porque me fizeram chorar.

Ouvi coisas que nunca mais vou esquecer, li coisas que achava que nunca ia ler, mas perdoei, perdoei e segui leve o meu rumo.

Falhei com alguns. Com aqueles que não mereciam. Também sei que magoei.

Tive duas discussões arrepiantes com duas pessoas que muito amo e que jurei para mim mesma nunca mais se repetirem.

Aprendi que há pessoas de má fé, que a minha geração está bastante vazia e egoísta e que o meu grupo de amigos ficou reduzido a poucos mas aos melhores.

Aprendi a dizer NÃO. Dizer sem culpas. A esperar mais de mim e menos dos outros. A fazer acontecer e não ter medo de quebrar o orgulho e dar o braço a torcer.

Aceitei as minhas vulnerabilidades. Fui fraca e admiti. Sofri e vivi esse sofrimento, poucas as vezes usei máscaras e não tive vergonha de admitir quando não estava feliz,

Cometi loucuras, guardei segredos, quebrei promessas, crenças e troquei os planos. Desafiei o destino da minha saúde.

Construi a minha sorte.

Construi a minha equipa de sonho e as pessoas que não abro mão de trabalharem comigo.

Exigiram muito de mim e eu também exigi a excelência.

Nunca me lembro de ter vivido tão a mil, mas tão eu, com tanta coisa a acontecer ao mesmo tempo, a mudar ao mesmo tempo, a ajustar, a remarcar, a recomeçar.

Mas acima de tudo vivi apaixonadamente com tudo aquilo que o menu da vida nos traz, e se este fosse o ultimo ano da minha vida, posso jurar a pé juntos que pouca coisa deixei por viver e isto na altura dos balanços é o melhor que se pode concluir.

 

2016, meu amor, estou pronta!
 
Um óptimo ano para todos <3
Obrigada por estarem aí
 
Com amor e gratidão,
 
Nita
 

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