quinta-feira, 19 de novembro de 2015

❤️

Aqueles que me conhecem (e de verdade são poucos) sabem que eu sou uma mistura dos meus. 
Os meus. São poucos também. 
Mas os meus são sagrados. As minhas pessoas são a minha energia. O meu motor. A minha alegria.
Sou loucas por eles.
Dou o que posso e não posso.
Faço o que devo e mais do que devo.
Inundo-os com tanta energia que talvez às vezes até os sufoque.
Gosto de pessoas. De muitas. Mas amar só os meus. E podem nem ser aqueles que mais gostam de mim ou mais dão ou lutam. Os meus são escolhidos a dedo pela minha alma e pelo meu destino. Algo muito mais além de mim. Muito mais transcendente, muito mais kármico.
Os meus são menos do que todos imaginam. Mas aqueles em que o meu coração fez morada cerrada. 
Aqueles que são céu e sol, são oxigénio e canto de rouxinol.
Aqueles que eu nunca precisei pedir permissão para ser o que sou. Não sou fácil. Não sou indiferente. Não sou morna. 
Eu quero tudo. Eu preciso de mais. 
Nunca me contento a cem por cento. 
Quero melhor. Quero fazer melhor. 
Quero abraçar muito. Quero mimar muito. Quero fazer mais como se a vida se evaporasse no minuto seguinte.
Puff.
Parece que nunca chego a tudo, parece que há sempre mais por desbravar, por descobrir, por dar.
Tenho urgência na vida. 
Tenho o vício da adrenalina em viver pelo amor.
No outro dia, perguntaram-me como estava mesmo. Eu disse que estava bem. Que o Diogo estava óptimo, os meus pais também. que os meus amigos também, que os meus avós igual.
Voltaram-me a perguntar como estava mesmo. E eu voltei a responder exactamente igual sem perceber o porquê de terem duplicado a pergunta.
Depois com um ar de soslaio, disseram-me que tinham perguntado como eu estava e não os outros. Que eu falei logo dos outros ainda antes de mim.
Mas eu sou assim.
Começo onde os meus começam, acabo onde eles acabam.
Se eles estão bem e se os tenho na minha vida, como poderia não estar também eu bem? 
Que mais importante há do que saber que as pessoas que amamos estão bem? 
Sou intensa. Sou maluca. Sou louca pela existência, mais ainda pela vivência. Apaixonada pela minha. Teimosa o suficiente para não desistir do que quero e acima de tudo, feliz.
Se os outros gostam? Não sei, não estou aqui para eles gostarem, estou aqui para viver como eu gosto... e não eles! 

NITA 

Sem comentários:

Enviar um comentário