quinta-feira, 5 de novembro de 2015

DAR VALOR! EXPRESSAR AMOR!

A um mês e meio do Natal e dos aniversários de pessoas muito muito importantes para mim, hoje decidi falar sobre algo que penso que por vezes fica esquecido e perdido entre rotinas e certezas.
Valorizar. Dar valor.

Muitas vezes a vontade está lá, mas depois o medo e a dúvida acabam por nos "abafar" o desejo de surpreender só porque sim.

Uma mensagem feliz, um post it no espelho, um balão, uma flor, um abraço. 

Como sabem sou amante de fazer surpresas pelas pessoas que mais gosto e hoje deixo-vos uma série de sugestões de pequenos gestos de amor, de valor.

O tempo realmente é de poupança. Mas estamos a poupar demais em sentimentos e expressões. 
Eu não sei se me incluo nesse grupo, o simples facto de escrever, leva-me a expressar os sentimentos, a eternizar os momentos e a revisar os ornamentos do coração, como se aparasse sempre um lápis, pelo simples facto de se encontrar sempre bem afiado para se poder escrever. 
Perguntam-me muitas vezes o segredo da irmandade que tenho com aqueles que adoptei de toda a alma e coração, e o segredo reside em muitas coisas, mas uma delas é esta: não passamos um único dia sem nos expressarmos, sem dizer o quanto gostamos uns dos outros. Mesmo que seja a mesma palavra dita vezes e vezes sem conta. Porque tudo muda. e só se mantém ou cresce aquilo que for cuidado. E nós cuidamos todos os dias dessa irmandade. Penso que, se nós gostamos, se nós amamos, devemos dizê-lo aos pais, aos filhos, aos irmãos, aos maridos, aos avós, aos amigos e família. Vezes e vezes sem conta.  

As pessoas dizem constantemente "ah não preciso de dizer porque fulano já sabe o que sinto"!
Se ele já sabe, óptimo então! Mas no amor, isso não existe, isso é algo que nunca está concluído, e quando se conclui o amor é porque ele acabou.  

Qualquer sentimento carece de ser actualizado e regado para se manter vivo. 
Economizar o amor é sovinice e avareza. Fraqueza também. Quem economiza amor, fá-lo por medo. Aquele tipo de medo de gastar sentimentos e faltar-lhe depois. Fá-lo porque vibra na escassez e no egoísmo. É assustador andar sempre a contar migalhas de afecto. Nós não comemos todos os dias para sermos saciados? O nosso coração é igual, ele precisa de alimento diário, de oxigénio tanto quanto baste para respirar. De palavras bonitas, de apreciações bem feitas, de elogio, de atenção. 

Escusamos de poupar isso, essa poupança não amplia os nossos bens, ela reduz, reduz a vibração, reduz a importância, reduz o humanismo e semeia o egoísmo. Há amor suficiente no mundo para toda a gente. Aqui a regra é outra, não perdemos quando damos, ganhamos ambos. 
Quem dá e quem recebe.  
É claro que não estou a falar de amores doentios, só de amores verdadeiros. 
Aquele que se dá porque se tem em si próprio. Amar não é depender.  
Amar é uma vibração.  

Diz que amas, se a sentes.  Nós podemos saber que somos amados, mas é sempre bom ouvir. Nunca vi nenhuma guerra nascer disso. Sempre ouvi musicas lindas e li livros maravilhosos ao inspirarem por amor. Porque a expressão desse amor, nunca se torna repetida, às vezes quando ouvimos "amo-te", toda a melodia do mundo se altera, e nós até perguntamos de novo, para ouvirmos isso de novo.   
Dizer e expressar o nosso amor, atenção e carinho, não custa dinheiro, não fere, não aleija, não pica, nem morde. Não leva tanto tempo como o que pensamos. São segundos, e são segundos que tornamos eternos, são segundos que a vibração se enaltece, faltando o fôlego. Isso do "não tenho tempo" para expressar, "só-digo-se-ele disser", é como já disse, quem prefere a escassez e mediocridade à total liberdade e incondicionalidade.  
Essas desculpas esfarrapadas que arranjamos com medo de parecer lamechas e ridículos por exteriorizar sentimentos, só nos afasta de nós, dos outros, do amor... da vida. 
Constrói muralhas de ferro entre o nosso coração, cabeça e missão. Divide-nos em partes quando somos só um: um ser humano à procura de si mesmo e com uma vida que valha a pena ser vivida.  
Uma das formas mais bonitas de dizer que se ama, é também agradecendo o que os outros nos tornam, são gestos e surpresas zeladas com gratidão, embrulhadas em papel macio, de toque leve para quem toca. E cada vez que nos lembramos do outro, acontece uma festa em nós, as luzes acendem-nos a alma, o sorriso brota e a cabeça dá voltas e voltas, como as voltas que as borboletas dão na barriga sob a forma de uma dança maravilhosa. Isso é amor.
Não aquele amor de comodismo, não aquele amor que acha que é garantido e por isso é desmazelado, é um amor vivo, um amor com paixão e sentido. 

E por todas estas razões que em cima disse, e ainda por todas as razões que o amor desconhece, expressem o vosso amor. Não se poupem em sentimentos. Digam que amam. Não deixem para amanhã. Não adiem, nem deixem para depois! O depois pode nem vir, o depois é... sei lá, é tudo menos o que não se sabe se há. 

Expressem-se meus amores, expressem-se e não se poupem ao melhor da vida!  E lembrem-se o Pinterest é uma óptima fonte de inspiração!! Sigam o meu aqui!

Mais sugestões aqui:

https://www.pinterest.com/nita_domingos/dar-valor/
http://mascarilha.pt/
http://www.lojadasfestas.com/
http://www.graosdeacucar.pt/

Com amor,

Nita!






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