A vida é aquilo que
acontece enquanto perdemos tempo a lamentar, enquanto perdemos tempo com coisas
sem a mínima importância, enquanto meio mundo ajuda e meio mundo tira o tapete,
é o que acontece enquanto uns que não sabem tomar conta da sua vida se metem na
vida dos outros.
A vida é breve, é
bela e é bonita. É um sopro, um enorme ciclo de encontros e reencontros, altos
e baixos que nos ajudam a crescer e essencialmente a aprender.
A vida é um dom e
aquilo que fazemos com ela é-o também.
As grandes
provações são sempre testes certeiros, nas portas da vida, decidimos quem vai e
quem fica.
Os anos (e a
experiência) ensinam-nos que aqueles que ficam vão sendo menos, mas os mais
importantes; que a porta fica mais estreita, nós mais selectivos e sem grandes
paciências para paninhos quentes, para filmes ou historias da carocinha.
Começamos a não ter
medo de sermos nós, de dizermos o que temos a dizer, de pensar pela nossa
cabeça e de agir pelas nossas mãos.
Longe vai o tempo
em que queríamos agradar ao mundo e que todos gostassem de nós, hoje sabemos
que o que outrora outros apontaram como defeitos, hoje os nossos vêem como
qualidades.
São estes que
permanecem ao nosso lado: os indispensáveis, o oxigénio da vida. Esses que são poucos,
mas que afinal são tanto.
Quanto aos demais,
chega a um momento que nos cansamos da importância que eles mesmos parecem
ocupar na nossa vida (e nós permitimos), por isso passamos a ignorar, às vezes
é complicado, mas tão necessário.
Não se aplaca o mal
com a maldade, isso é alimentar a chama. Revidar cobardia com mais cobardia não
nos fará diferentes a alimentar a “babaquice” com mais falsidade nos fará
falsos em dobro.
Por isso o melhor é
sintonizar no bem, no bem da nossa vida e que o resto nos passe ao lado o mais
possível.
Nita
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