segunda-feira, 14 de março de 2016

Viver enquanto podemos


A vida. A marota da vida.

Sem qualquer aviso, sem qualquer sinal tira-nos o tapete.

Quando damos por nós estamos colados a fazer scroll, ao ver o Nico, incrédulos, a beber dos seus ensinamentos e a prestar-lhe homenagens sentidas mesmo que nunca o tenhamos visto.

Vi-o duas vezes. salvo erro. Tanto carisma, simplicidade e humildade. Era gigante por isso. Era uma referência por isso mesmo. Integro como poucos.

Depois pensamos nisto da vida, neste stop que a perda de alguém nos mete no caminho e nos faz questionar muita coisa.

Damos por nós a pensar que esta passagem é breve, que do nada tudo muda, que os afectos são o mais importante e que ninguém se ache melhor que ningém. Acabamos todos da mesma maneira, importa o que fazemos no intervalo.

É isso que nos faz tremer também, a percepção de que andamos aqui a desperdiçar o tempo, a viver sobre fortes pressões e preocupações e do nada… catrapumba.

Que devíamos ligar a quem temos saudades, abraçar quem temos ao lado, que os planos não podem ser mais importantes que o presente, que o perdão dá-se em vida, que o amor vive em vida e para lá dela, e que viver é uma bênção, um milagre, um tesouro e só quando a vida nos faz tremer é que começamos então a perceber...

True story…

Descanse em paz Sr. Contente!

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