A vida. A marota da vida.
Sem qualquer aviso, sem qualquer sinal tira-nos o tapete.
Quando damos por nós estamos colados a fazer scroll, ao
ver o Nico, incrédulos, a beber dos seus ensinamentos e a prestar-lhe
homenagens sentidas mesmo que nunca o tenhamos visto.
Vi-o duas vezes. salvo erro. Tanto carisma, simplicidade
e humildade. Era gigante por isso. Era uma referência por isso mesmo. Integro
como poucos.
Depois pensamos nisto da vida, neste stop que a perda de alguém
nos mete no caminho e nos faz questionar muita coisa.
Damos por nós a pensar que esta passagem é breve, que do
nada tudo muda, que os afectos são o mais importante e que ninguém se ache
melhor que ningém. Acabamos todos da mesma maneira, importa o que fazemos no
intervalo.
É isso que nos faz tremer também, a percepção de que
andamos aqui a desperdiçar o tempo, a viver sobre fortes pressões e preocupações
e do nada… catrapumba.
Que devíamos ligar a quem temos saudades, abraçar quem
temos ao lado, que os planos não podem ser mais importantes que o presente, que
o perdão dá-se em vida, que o amor vive em vida e para lá dela, e que viver é
uma bênção, um milagre, um tesouro e só quando a vida nos faz tremer é que
começamos então a perceber...
True story…
Descanse em paz Sr. Contente!
Sem comentários:
Enviar um comentário