terça-feira, 7 de julho de 2015

A vida é curta, mas não a tornes pequena

 
 
Tenho muitos assuntos que queria e espero aqui escrever, de um modo mais sucinto, com mais calma e mais focada, mas por hoje ainda tenho umas coisas a dizer:
Nunca tive uma vida totalmente igual aos outros, nem daquilo que se espera. Nunca procurei ser igual a ninguém e desde muito cedo que esta minha capacidade de aceitação de qualquer diferença fez de mim uma pessoa muito mais completa.
Herdei do meu amado pai, um feitio que de fácil não tem muito, da minha linda mãe uma personalidade forte e trouxe comigo um sentir imenso. Sou o que sinto, sou o que faço com aquilo que sinto.
E como aqui se sente muito, só consigo viver a minha vida assim. Muito. Muito intensamente. É por isso mesmo que me envolvo em vários projectos, trabalho nas empresas, são 23 horas e ainda estou no escritório, é por isso que corro, faço surpresas, ajudo em casamentos, eventos, comunicações, cursos, formações e o que vier. Cada desafio, é um degrau. E lá vamos nós aprendendo mais na escala da vida.
Mas acaba por haver duas Nitas. A desse mundo todo, e a dos dela. Ou seja, os meus tesouros.
Tenho um mundo pessoal muito pequeno, para que me possa focar a 100% nesses que amo e equilibrar com a minha própria vida.
É por isso que muitas pessoas dizem "que não me percebem", "tu tens tempo para tudo e às vezes não me respondes logo." Não é maldade, nunca foi maldade, mas sempre a viver tão intensamente, a correr para os meus, que é lógico que não consigo inverter as prioridades.
Sei que nunca vou chegar a tudo, sei que vou correr e cair em pleno Domingo na calçada por ir depressa, sei que me pode custar caro esta energia. Mas quando a tenho, quando estou corajosamente feliz tento não desperdiçar um segundo que seja.
Sinto-me viva, sinto-me plena, sinto-me bem. E aqueles que ultimamente me apunhalaram pelas costas, lamento mas estou de pé com mais alegre e ainda mais fé.
Quando caio, recolho-me nesses meus, e ainda sou mais restrita.
Quando caio, geralmente derivado à exaustão, fico impaciente e imprópria, mas lá está tenho esse meu pequeno gigante mundo que embora muito estranhe quando me vêem mais cansada, entram em acção, cada um à sua maneira e o melhor que eles fazem é sempre lembrarem-me que a vida é curta, que não vim aqui para baixar os braços, que tudo depende unicamente de mim e que se não me levantar quem perde sou eu!
Do fundo do coração e é sempre o que mais me interessa ao cair da noite: Gratidão a todos vocês por me aceitarem como sou!
 
Nita
 
 
 
 
 
 

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