quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Expatriados


Anexo 6
A motivação dos expatriados

Superar o fácil não tem mérito, é obrigação; vencer o difícil é glorificante; ultrapassar o outrora impossível é esplendoroso." (Alexandre Fonteles)

Ser expatriado não é fácil, nem para os trabalhadores que se vêm longe do país-mãe com desafios transculturais, nem para as empresas, pois os mesmos representam um custo de 2 a 3 vezes mais em relação aos trabalhadores locais.

O processo de expatriação é necessário na sua maior parte para países em desenvolvimento, onde o know how  é reduzido e até mesmo escasso, de modo a que as empresas levem consigo (investindo no capital humano) colaboradores capacitados para cargos de maior responsabilidade e com maiores aptidões para o desenvolvimento e crescimento da empresa em questão, que em contrapartida aufere salários bastante mais elevados que no país-mãe.

Para os expatriados a parte emocional torna-se mais complicada de gerir, a distância da família e todos os problemas inerentes ao mesmo, acabam muitas vezes por tornar este processo mais penoso.

Um dos maiores desafios para as empresas é a motivação e empenho dos colaboradores, visto que ao trabalharem mais de 8 horas por dia, e estarem na sua maior parte no mesmo local de trabalho, acabam por se "perder" e julgarem ter "bastante tempo para fazer", Isto resulta numa procrastinação perniciosa, falta de foco, eficiência, motivação, e bastantes assuntos acabam por ficar pendentes, não estimulando assim a apresentação eximia de resultados, como seria de esperar.

Longe vai o tempo, que as empresas precisavam de pessoas, hoje devido à enorme competitividade acaba por ocorrer o oposto, são as pessoas que precisam das empresas, uma vez que na ausência de um trabalhador, facilmente se substitui e o trabalho acaba por ser feito. Humanamente não é fácil de aceitar, não obstante contra este facto pouco existe a reiterar.

Actualmente, temos que aprender por mérito nosso, como se cada um de nós construísse uma carreira (lutando diariamente) dentro da própria empresa. Ao pensarmos assim, estaremos a assumir a nossa quota parte de responsabilidade (nada fácil) pela nossa evolução pessoal e profissional.

Aquilo que fazemos e aprendemos, ficará connosco. Sendo ou não reconhecido, servirá certamente para que ascendamos a um nível superior de solução de problemas.

De seguida, deixamos alguns conselhos para que seja mais fácil o concilio emocional e prático, quer para os trabalhadores, quer para as empresas.

-No final de cada dia elaborar uma lista de assuntos pendentes e/ou importantes e delinear o dia seguinte, ou então fazê-lo no próprio dia, 15 minutos antes do horário funcional de modo a reduzir o stress pré-laboral.

-Compromisso e organização.

-Manter uma posição de foco, rendimento e brio no trabalho, visto que quanto mais produzirmos verdadeiramente, mais realizados e motivados nos sentiremos.

-Elaborar um relatório pessoal de desempenho, auto-avaliar os nossos pontos fortes e fracos e como melhorar estes últimos.

-Elaborar uma acta quinzenal ou mensal do nosso trabalho e entregá-lo à direcção.

-Utilizar a tecnologia a nosso favor, tirando o maior partido dela.

-Ver quais são os hábitos das pessoas de sucesso e o que podemos aprender com eles.

-Preparar os dossiers para as reuniões de modo a que as mesmas sejam proveitosas.

-Ter uma atitude pro-activa na empresa e não de "sonambulismo".

-Sabendo das inúmeras injustiças que ocorrem e insatisfação sempre presente que possa haver no meio empresarial, tentar focar na gratidão por ter um emprego e saúde para o mesmo.

-Jamais adoptar uma postura de superioridade ou racismo.

-Ser empático: colocar-nos no lugar dos outros.

-Investir no desenvolvimento e crescimento pessoal.

-Mantermo-nos informados.

-Ter um livro de erros: por cada erro que cometer, anote a lição a reter de modo a aperfeiçoar o nosso trabalho.

-"Já que temos de aqui estar e fazer algo, que então façamos algo de jeito".

 

"O sucesso é a soma de pequenos esforços - repetidos dia sim, e no outro dia também." (Robert Collier)

 

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