Ontem ao realizar o Plano Estratégico
Empresarial, houve uma frase que me saiu que fiquei depois a pensar nela:
"O que não é medido, não
é gerenciado."
Depois ocorreu-me outra
pergunta:
"Como ando a gerenciar e
o que ando a fazer com a minha vida?"
Esse flash e essa interrogação
serão capazes de mudar muita coisa se não lhe formos indiferentes e mentirosos
na resposta.
Quando saímos da nossa zona de
conforto, quando nos distanciamos da rotina, quando paramos para pensar que
rumo estamos a dar à nossa vida e o modo como a estamos a viver, acontece algo
parecido com magia: uma visão clara de vários aspectos que não estão a correr
tão bem como gostaríamos e que tal como os softwares, a nossa vida também
precisa de upgrades.
Há tempo questionava-me pela
minha responsabilidade vital, o que eu estava a deixar entrar e morar na minha
existência, se era isto que eu queria e merecia, ou se simplesmente eu
recusava-me a olhar de frente e encarar os factos e com isso me afastava
daquilo em que acreditava.
Por vezes somos nós mesmos que
travamos a entrada da felicidade com medos ridículos, com o que deixamos andar
e com aquilo que aceitamos que os outros nos tornem. às vezes é preciso dizer
Não aos outros e Sim a nós mesmos.
A vida, queiramos ou não,
vai-nos trazer profundos momentos de dor, são geralmente momentos de perda, por
isso convem armazenar muita coragem e energia para essas épocas, e percebamos
de uma vez por todas, que estamos aqui com tempo limitado e que as
trivialidades que deixamos passar e nos cansam são meramente perdas de tempo
inconsciente.
"Ah hoje pode ser... lá
vai ter de ser.. e amanhã repete-se..." e quando damos por nós estamos
completamente desviados da nossa rota, cansados e asfixiados com aquilo que
deixámos passar, deixámos aguentar, deixámos ficar.
Ao mesmo tempo, tudo isto é
necessário e para resultados diferentes, acções diferentes. Se não estamos
contentes com o que colhemos, convém perceber o que estamos a semear.
E foi aí, precisamente nesse
ponto, que eu fiz algo muito útil e importante: um upgrade à minha vida, sem medo da minha luz. (Leiam a imagem em cima)
Ou
seja, elaborei uma lista de coisas (são pequenas coisas mas que se não forem limadas tornam-se enormes) que me roubam energia desnecessariamente, uma lista
de coisas que não tenho de aguentar ou alimentar, e no fim, as actualizações
necessárias a fazer para que viva melhor focando o que gosto, o que quero, o
que mereço, o que é prioritário, o que estou disposta e o que me faz verdadeiramente feliz.
Sei que não será tudo rosas,
nem fácil de aplicar alguma exigência pessoal e profissional, mas o diagnóstico da minha vida e o update está feito,
agora é ir ajustando-o e actualizando-o sempre que perceber que não estou a ser
a líder da minha travessia.
"Upgradem" as vossas
vidas e sejam incrivelmente mais felizes,
Beijinho no coração,
Nita
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