Num dia de Sol, desses que
temos todo o tempo do mundo e a nossa única pressa é a de aproveitarmos ao
máximo, estava com uma das minhas melhores amigas, numa esplanada à beira da
praia e enquanto falávamos apressadamente, alguém se juntou a nós.
Eu não conhecia, mas logo fui
apresentada desta forma:
-Esta é a
Nita-a-pessoa-mais-feliz-que-vais-conhecer.
Assim, espontâneo, com olhares
sinceros a cruzarem três pessoas e aquilo nunca mais me saiu da cabeça.
Dias depois, inquiri a minha
amiga, da veracidade do que disse ao qual a mesma respondeu que sim, que era
mesmo verdade, e que tinha a certeza disso.
Nunca mais me saiu da cabeça,
nem mesmo quando não estou tão feliz.
Não é por ser a minha melhor
amiga a dizê-lo, até porque ela só diz mesmo aquilo que sente e pensa, sem
tentativas de tentar agradar ou mostrar seja o que for, é pelo poder do que ela
disse, é por saber que ela me conhece, mesmo quando tropeço, duvido ou caio,
recuo ou saio. Mesmo quando aguenta os meus dramas. Mesmo quando me esqueço ou
esmoreço. Mesmo sabendo de tudo isso, ela afirmou sem hesitar.
Então ser feliz deve ser isto.
Não negar os sentimentos, permitir-se sofrer quando é altura disso, aceitar as
fases menos boas, ter sempre esperança no amanhã, ter amigas assim que nos vêem
sem filtros e sem hesitações, que partilham segredos e paixões, que têm Sol e
têm mar, que têm encontros e sabem aproveitar, que não se cansam de lutar, que
sabem reconhecer, que sabem amar, que sabem agradecer e valorizar. Ser feliz
deve ser isto, focar nas afirmações positivas, escutar apreço e elogiar, saber
diferenciar, saber estar e saber ser... cada vez mais feliz sem temer.
Sejamos então, MUITO FELIZES,
Nita
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